Por Carina Marques – Swood Team
Quando se fala em inteligência, o primeiro pensamento que normalmente nos ocorre é a capacidade para desempenhar uma atividade, para compreender instruções e encontrar soluções para problemas. No fundo, consideramos que ser inteligente corresponde apenas a fazer uso do pensamento. Contudo, este é apenas um dos tipos de inteligência, o mais primário, imediato e conhecido – inteligência intelectual.
Além deste, há que considerar mais dois tipos de inteligência – inteligência emocional e inteligência espiritual. A primeira corresponde à capacidade para compreender e gerir as nossas próprias emoções e as dos outros. Permite uma aliança entre emoção e razão, isto é, usar o pensamento racional para compreender e gerir as emoções e fazer uso da emoção para auxiliar no raciocínio. Por seu turno, a inteligência espiritual assume uma natureza mais profunda e subjetiva. Apesar de, por vezes, se associar a espiritualidade a correntes religiosas, neste caso, a inteligência espiritual prende-se com o indivíduo e com as questões mais basilares da sua existência. Assim, este tipo de inteligência prende-se com a capacidade de o indivíduo se encontrar a si próprio, ter consciência de si e do que o rodeia, assim como do seu propósito e dos seus valores.
Em contexto académico, as inteligências intelectual e emocional são, talvez, as mais estudadas, apesar de haver uma tendência crescente para o estudo do terceiro tipo. Contudo, no meio prático, em contexto de trabalho, a inteligência intelectual é a que parece predominar, deixando as restantes componentes para segundo plano. São tipos de inteligência mais subjetivas, mais difíceis de medir e de avaliar e às quais, por vezes, poderá haver associada uma conotação pouco positiva por abordarem questões de natureza mais subjetiva.
A questão que se coloca é: como é que as inteligências emocional e espiritual podem contribuir de forma positiva para uma organização? De um ponto de vista mais restrito, quanto maior a capacidade de um indivíduo para gerir e compreender as emoções, tanto as suas como as dos outros, melhor será o seu relacionamento com os colegas de trabalho. Por sua vez, uma relação positiva poderá contribuir para um bom ambiente de trabalho, para a motivação dos colaboradores e, em última instância, para a sua produtividade.
Seguindo a mesma linha de pensamento, algo muito semelhante poderá ser dito em relação à inteligência espiritual. Conhecer e sentir o propósito do que é feito na organização e encontrar um ponto de equilíbrio em si próprio terá, tendencialmente, efeitos positivos para o bem-estar dos colaboradores. Só colaboradores física e mentalmente saudáveis poderão desempenhar a sua função de forma eficiente e eficaz, contribuindo para os objetivos gerais da organização.
Em suma, apesar de muitas organizações não terem em conta a inteligência emocional e a inteligência espiritual ou não lhe reservarem uma elevada importância, apostar no desenvolvimento dos colaboradores nestes domínios afigura-se como vantajoso a vários níveis: individual, equipa e organizacional. O que se propõe cada vez mais é, assim, a integração e a complementaridade dos três tipos de inteligência para que os ativos mais valiosos de uma organização atinjam o seu potencial e contribuam de forma positiva para o contexto organizacional em que se inserem.
Conheci os comentários sobre inteligência a chei muito bom que podemos aprender muitas coisas obrigado por mais este conhecimento hoje temos muita dificudade de se comunicar às pessoas .não tem interesse de aprender coisas boa temos que conhecer tudo e o que não te servir lánca fora assi garimpados o melhor da vida que são esperança fe amor tres base da vida