Nós precisamos falar do último brainstorming que você teve que conduzir: ele foi produtivo?
Todos nós já passamos por aquelas sessões intermináveis em que a pressão dita o ritmo e as ideias são pouco colaborativas para o problema proposto.
Calma! Não estamos falando que a tempestade de ideias é ruim, e sim que existem passos que vão te ajudar a torná-la realmente eficiente.
Afinal, estamos falando de uma técnica introduzida na metade do século passado que possui um papel extremamente significativo para as teorias sobre criatividade. Sua credibilidade não pode ser questionada, os seus métodos é que precisam de uma atualização para melhor atender as condições de trabalho dos dias de hoje.
Ao fim dessa leitura, esperamos que você esteja pronto(a) para liderar o seu próximo brainstorming com o planejamento necessário, impulsionando a inovação na sua empresa.
Os dois lados do brainstorming
A versão original do processo criado por Alex Osborn já possui muitas faces. É só dar um Google em “brainstorming como fazer” que você vai encontrar uma vastidão de passo a passos para se guiar.
Hoje em dia, brainstorming é um termo bem abrangente para uma grande variedade de métodos e ferramentas que foram desenvolvidas para estimular a produção de ideias transformadoras. 🧠💡
Vale enfatizar que a sua importância não se limita só ao âmbito daqueles que trabalham com criatividade, ok? A verdade é que todos os setores podem se beneficiar de uma tempestade de ideias.
São vantagens dessa técnica — se conduzida do jeito certo: fomentar um ambiente de confiança, encorajamento e satisfação, induzir a colaboração de diferentes perspectivas e experiências, inovar na resolução de problemas, além, é claro, de produzir um número expressivo de ideias para encontrar a solução ideal.
Para todos esses proveitos, porém, existem impeditivos sendo aplicados em muitas organizações.
Segundo a Harvard Business Review, o brainstorming tende a gerar menos boas ideias do que quando indivíduos as desenvolvem independentemente. Isso ocorre devido ao fenômeno de “pensar em grupo”, ou seja, a influência do pensamento do grupo em razão de uma ideia dominante, resultando em conformismo e zero avanço.
Outra desvantagem é a falta de foco, com a discussão se desviando para tangentes irrelevantes.
Por essas razões, uma chuva de ideias mal gerenciada pode se tornar ineficaz e desgastante, consumindo tempo valioso e energia sem gerar resultados concretos.
5 passos para conduzir um brainstorming eficiente
Não é fácil incentivar a inovação no meio de tantos estímulos, nós sabemos.
Por conta disso, aposte sempre no básico: adotar um processo estruturado e alinhado com o objetivo central da empresa pode aprimorar o brainstorming e ajudar a encontrar as melhores soluções.
Considere estas sugestões para o seu planejamento:
1. Antes de tudo, é necessário disponibilizar aos seus colaboradores um curso ou treinamento de qualidade sobre criatividade, para que possam compreender melhor os princípios do processo, incentivando uma cultura de aprendizagem.
2. Inicie criando um briefing com um problema estabelecido e perguntas orientadoras. 📝 Assim, você garante foco e produtividade.
3. Conduza um exercício individual de brainwriting antes da sessão em grupo, permitindo que os participantes gerem ideias por conta própria — e sem influências externas.
4. Revise as regras básicas para garantir que todos estejam alinhados quanto à conduta e ao propósito da dinâmica.
5. Estabeleça uma meta quantitativa de propostas criativas para cada encontro, a fim de manter o grupo empenhado na tempestade de ideias.
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Para continuar motivando a sua equipe, você também vai precisar ter ideias inovadoras. Se estiver precisando daquela inspiração, é só falar com a gente aqui, tá? 🤝
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