O mês de agosto deste ano registrou recorde de pedidos de demissão. Entre os 1,77 milhão de desligamentos, 632,8 foram feitos de forma voluntária pelos profissionais, de acordo com dados da pesquisa realizada pela LCA Consultores, a partir do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Os motivos para esse movimento são muitos (falaremos mais adiante!), mas fato é que isso implica em intensificar uma das mais constantes preocupações da Gestão de Pessoas: o turnover. A sua empresa tem sentido um aumento no número de demissões? Como tem lidado com esse cenário? Se você quer apoio para superar esse desafio e ainda dar aquele up no engajamento de seus colaboradores, é só seguir com a gente!
Neste artigo, vamos entender melhor o contexto do mundo do trabalho, relembrar o conceito de turnover, como calculá-lo e encontrar possíveis caminhos para reduzir esse índice para que a sua organização cultive e impulsione talentos rumo a resultados mais prósperos! Acompanhe.
Os desafios atuais do mundo do trabalho e a relação com o turnover
Não é segredo para ninguém que o mundo do trabalho está mudando – e rápido. Flexibilidade, equilíbrio, bem-estar, possibilidades de desenvolvimento, confiança e impacto positivo são algumas das novas premissas que norteiam as decisões dos trabalhadores atualmente, fazendo com que as empresas tenham que repensar toda a ideia de employee experience (experiência do colaborador).
Desse modo, pessoas estão reavaliando seus empregos e colocando na balança o que faz mais sentido para atender às suas novas prioridades. Um exemplo disso é justamente o retorno ao modelo presencial de trabalho. Depois que profissionais puderam – ainda que com muitas ressalvas – ter uma rotina mais flexível com o home office, abrir mão disso parece ser algo que não estão dispostas a fazer. Bruno Imaizumi, quem liderou o estudo que citamos no começo, destaca este fator, especialmente para quem trabalha na área de serviços:
“Para os trabalhadores que viram que essa modalidade não é benéfica em termos de qualidade de vida, essa volta ao ambiente de trabalho acaba pesando na escolha do profissional, que prefere trabalhar de casa em vez de pegar trânsito todos os dias”
Outro exemplo é a maior atenção à saúde mental e ao sentido da produtividade, o que está diretamente relacionado à busca por equilíbrio e melhores condições no trabalho, como jornadas flexíveis, líderes empáticos e segurança psicológica. A pesquisa do ManpowerGroup mostra que 25% dos trabalhadores querem que os empregadores forneçam mais apoio e proteção contra o esgotamento. Vale evidenciar que essa é uma demanda ainda mais importante para as mulheres que, por questões sociais, já acumulam mais tarefas em sua rotina.
Valores compartilhados e trabalho significativo também fazem parte da equação. Quando o mundo parece estar em colapso – crise climática, intensificação das desigualdades e incertezas a todo momento -, profissionais querem sentir que estão trabalhando para uma empresa que olha para o lado de fora das paredes. Isso é uma forte realidade para pessoas entre 15 e 39 anos: a Accenture aponta que trabalhar em uma organização focada na agenda ESG é o objetivo para 88% deste público. Além disso, para 60% desse grupo, remuneração adequada, estabilidade e oportunidades de desenvolvimento são expectativas para um emprego nos próximos dez anos.
Com novas expectativas, vêm novas responsabilidades. Empresas que não estiverem atentas a estes movimentos, provavelmente, terão que encarar desde a desmotivação e baixo engajamento ao número crescente de demissão – o que gera custos e ainda risco de efeito manada.
E o tal do turnover?
Bom, turnover é um termo que se refere à rotatividade de pessoas em uma empresa. Ou seja, é uma taxa que considera:
É claro que demissões, por parte das pessoas ou da empresa, são atitudes naturais dentro do mercado de trabalho, seja por uma mudança de vida, desempenho ou falta de fit cultural, sendo até mesmo saudável para a oxigenação de perfis e pessoas. Porém, com o contexto que trouxemos acima e os altos índices de escassez de talentos, o aumento expressivo do turnover pode indicar um problema maior dentro da organização ou setor, se tornando uma grande dor de cabeça para a Gestão de Pessoas. Vamos ver como é possível reverter esse quadro? Vem junto!
Estratégias para reduzir o turnover? Temos!
Como vimos, as pessoas estão considerando novos fatores para perceber um emprego e um trabalho como interessantes e sustentáveis. Por isso, além de ações fundamentais como dar feedback constante, fazer pesquisas de clima e mensurar a satisfação das pessoas, é fundamental que a sua organização reflita sobre o que faz a diferença para no dia a dia e na experiência de colaboradores e colaboradoras – e isso nos fazer retornar aos começo dessa história. Veja:
- Jornadas flexíveis: a flexibilidade é um dos princípios que mais está sob análise dos profissionais. Então, considere proporcionar mais autonomia na rotina das pessoas, com dias e horários flexíveis, para que possam conciliar com suas demandas pessoas e experienciar o equilíbrio que buscam para suas vidas. Nesse sentido, é necessário que tanto líderes quanto gestores e RH ampliem a perspectiva sobre os colaboradores, olhando-os holisticamente.
- Treinamento de lideranças: o turnover também deve ser mensurado para áreas e em equipes para que as empresas possam identificar se existe algum tipo de problema com a gestão direta dessas pessoas. Afinal, é neste contato diário que residem oportunidades de potencializar ou minimizar talentos. Como o mundo do trabalho passa por mudanças, é importante que profissionais que conduzem equipes desenvolvam competências como comunicação, empatia, colaboração, e assim possam promover ambientes saudáveis e seguros para profissionais se desenvolverem.
- Desenvolvimento de habilidades: aproveitando o gancho do desenvolvimento, não poderíamos deixar de mencionar a relevância de um programa de treinamento eficiente e conciliador entre objetivos de negócio e objetivos profissionais individuais. Ao olhar para a evolução das pessoas na sua empresa, vale considerar as novas habilidades que estão sendo requisitadas com a transformação digital, ter conversas particulares com cada profissional e implementar ciclos curtos de aprendizagem. Investir no desenvolvimento de talentos é fundamental para retê-los e para o sucesso dos negócios!
- Reconhecimento e cuidado: as pessoas querem ser apoiadas, cuidadas, acolhidas. Querem se sentir pertencentes. Neste caminho, procure criar estratégias de bem-estar consistentes, que preservem tanto a saúde mental quanto incentivem a qualidade de vida como todo, incluindo estímulo ao aperfeiçoamento de interesses pessoais. Investir em uma solução de benefícios flexíveis, por exemplo, é uma excelente forma de demonstrar cuidado com as pessoas da sua empresa, já que elas poderão utilizar os créditos em diferentes categorias oferecidas pela gestão, de acordo com o que fizer mais sentido para suas rotinas e realidades.
Benefícios flexíveis´da Swood podem te ajudar a reduzir o turnover
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