Por Taísa Guarilha – Swood Convida
Dia 4 de fevereiro é considerado o Dia Mundial do Cancro pela União Internacional para o Controle do Cancro junto com a Organização Mundial de Saúde (OMS). É uma iniciativa global que tem como objetivo educar e conscientizar sobre essa doença que pode atingir todas as partes do corpo e causar milhões de mortes a cada ano. Sabemos que o cancro pode ser influenciado por fatores de risco e causas genéticas, mas a boa notícia é que os casos relacionados exclusivamente à genética são raros. Então, o que cabe a nós sobre a prevenção?
O discurso de uma vida saudável, apesar de clichê, vale ser lembrado. Uma alimentação rica e diversificada pode sim ajudar na prevenção de doenças. O consumo exagerado de alimentos ultraprocessados e a ingestão de bebidas alcoólicas são fatores de risco para o desenvolvimento de neoplasias. É importante lembrar que a amamentação é a primeira alimentação saudável que temos e pode prevenir as mamães contra o cancro de mama.
Outros cancros podem ter como causa alguns vírus e alguns deles podem ser prevenidos com uma simples vacina. A vacina da Hepatite B tem sua primeira dose feita ainda na maternidade e a vacina contra o HPV também está disponível para meninas de 9 a 14 anos e meninos de 11 a 14 anos.
Alguns exames também fazem rastreio para neoplasias como a do colo do útero. O exame preventivo, também chamado de Papanicolau, é simples e pode ser feito pelo seu médico de família ou pelo médico ginecologista. A mamografia é indicada para rastreio do câncer de mama na idade adequada assim como a colonoscopia também é necessária para rastreio do câncer intestinal.
Entretanto, na minha opinião duas coisas são fundamentais para a prevenção: acompanhamento com seu médico de confiança e conhecer-se. Conhece-te a ti mesmo, já dizia Sócrates, é o melhor jeito de saber que alguma coisa não está certa no nosso corpo. Algumas doenças dão sinais e sintomas que nos alertam. Olhe, sinta, observe. Uma pinta no corpo que está crescendo de forma diferente. Uma dor importante que você nunca teve e não passa. Uma bolinha que você não sentia na mama e agora sente. Alguma secreção ou sangramento que apareceu. Tudo isso podemos perceber sozinhos e nos alertam que algo pode estar em desequilíbrio no nosso corpo. Conheça-se, converse com seu médico, tire suas dúvidas e previna-se!
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Taísa Guarilha é formada em Medicina pela Universidade Estácio de Sá no Rio de Janeiro com especialização em Medicina de Família com estágios e cursos na Universidade de Toronto no Canadá, no Sleaford Group na Inglaterra e na Unidade de Saúde Carnide Quer em Portugal. Tem mais de 6 anos de experiência em medicina, atuando tanto em empresas privadas quanto no Sistema Único de Saúde (SUS) no Brasil. Atualmente está terminando a especialização em Radiologia e Diagnóstico por Imagem na Rede D’Or no Rio de Janeiro.
Encontrei o Artigo por coincidência em uma pesquisa através
do Google. Interessante artigo