Você sabe que é errado compartilhar informações confidenciais por aí ou clicar em um link suspeito. Na verdade, boa parte da população já sabe sobre os riscos dos golpes virtuais. Mesmo isso não sendo nenhuma novidade, os ataques de phishing continuam sendo muito eficazes.
De acordo com dados da Kaspersky, o Brasil enfrentou nada menos que 134 milhões de tentativas de phishing em apenas um ano.
Isso representa um aumento alarmante de 436% em comparação ao período entre 2021 e 2022.
Sim, esse cenário tem ficado cada vez mais perigoso e o alerta é necessário. Mas não se preocupe, há muitas maneiras de se defender e prevenir.
Neste guia, explicaremos como esses golpes funcionam, os tipos mais comuns a serem observados e, mais importante, como garantir a sua segurança e conscientizar a sua equipe. 🔒
O que é o ataque de phishing?
Phishing é uma técnica utilizada por criminosos virtuais para obter informações das vítimas, como senhas, números de cartão de crédito e dados pessoais. Geralmente, eles se passam por empresas ou organizações confiáveis e enviam e-mails falsos ou criam páginas da web enganosas com o objetivo de ludibriar o usuário.
Essas mensagens costumam conter solicitações de atualização de dados, pedido de confirmação de informações sensíveis ou até mesmo a criação de um senso de urgência para que o usuário tome ação precipitada.
Exemplos comuns de phishing
Podemos dizer que o phishing é uma ameaça versátil. De tempos em tempos, os criminosos atualizam o formato e a abordagem das fraudes para algo ainda mais familiar, que dificulte as suspeitas e as medidas de segurança.
Mesmo assim, é fundamental entender como esses golpes virtuais estão se apresentando no mundo real. Aqui estão alguns exemplos:
E-mails
Ainda é a forma mais comum de ataque, principalmente pelo baixo custo em disparar uma grande quantidade de e-mails. Os criminosos enviam mensagens que parecem legítimas, muitas vezes imitando empresas de renome, instituições bancárias ou até mesmo colegas de trabalho.
Esses e-mails frequentemente contêm links para sites falsos que solicitam informações confidenciais, como senhas ou números de cartão de crédito.
Este método está em constante crescimento e é um ponto alarmante no Brasil. No último ano, o país teve o maior número de ataques por meio desse aplicativo de conversas, totalizando mais de 76 mil tentativas de fraudes.
Os golpistas normalmente se passam por contatos conhecidos. Eles podem pedir dinheiro emprestado ou pedir seus dados pessoais.
Outras abordagens incluem:
Mensagens de texto (SMS) falsas alertando sobre problemas urgentes em suas contas bancárias ou serviços online; ligações em que os golpistas fingem ser de instituições financeiras, empresas de tecnologia ou até mesmo governamentais; e redes sociais, onde eles frequentemente criam perfis falsos para se aproximar das vítimas.
Como se proteger de golpes virtuais?
1. Manter os sistemas operacionais, navegadores e aplicativos sempre atualizados é uma estratégia eficaz para se proteger contra as vulnerabilidades exploradas por cibercriminosos.
2. Nunca compartilhe informações pessoais ou financeiras através de e-mails, mensagens instantâneas ou em sites não seguros. Instituições legítimas nunca solicitam tais dados dessa maneira.
3. Antes de inserir qualquer informação em um site, verifique se a URL começa com “https://” e se há um cadeado de segurança na barra de endereço. Evite clicar em links suspeitos e, se necessário, navegue diretamente até o site ou aplicativo oficial.
4. Certifique-se sempre de examinar cuidadosamente o endereço eletrônico do remetente do e-mail. Nas redes sociais e no WhatsApp, procure por contas verificadas com um selo de autenticidade. Se algo parecer fora do comum, contate a suposta fonte diretamente antes de agir.
Além de combater o phishing, a Swood acredita que uma gestão eficiente também deve levar em consideração a educação financeira.
💡 E quando se trata de proteger sua empresa contra ameaças virtuais, lembre-se de que isso demandará um esforço conjunto.
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