Vamos voltar no tempo e imaginar como líderes e profissionais de RH encaravam o desempenho e a produtividade das pessoas? Certamente, para a maioria, a felicidade no trabalho não estava na lista dos indicadores de performance e de eficiência da gestão. Felizmente, o mundo do trabalho está se transformando e o bem-estar das pessoas se torna cada vez mais importante tanto para o papel social das empresas quanto para a atração e retenção de talentos.
Mas antes de falar sobre o porquê e o como olhar para a felicidade dos seus colaboradores, vale um parênteses para a gente falar sobre a produtividade. Afinal, a performance está diretamente atrelada às entregas que profissionais estão realizando. O conceito de produtividade vem sendo disputado no mundo do trabalho: enquanto a mentalidade dominante entende que a quantidade de horas, de trabalho e de cansaço são sinônimos de alto rendimento, vozes cada vez mais expressivas questionam essa visão e acreditam que a qualidade é um atributo mais significativo para definir o que é ser produtivo.
E isso tem tudo a ver com a felicidade no trabalho. O adoecimento de milhares de profissionais provocado pelas jornadas exaustivas, pressão excessiva e pouca autonomia e flexibilidade no trabalho – tudo em nome da produtividade para se destacar ou ter sucesso – trouxe o bem-estar e a qualidade de vida para o centro das discussões: demissões em massa, escassez de talentos, quiet quitting, job hopping e tantos outros fenômenos mapeados mostram como profissionais estão reivindicando melhores cuidados e cobrando as empresas para criarem alternativas.
Outro recente estudo da consultoria Robert Half, em parceria com a The School of Life, apontou que 44% das pessoas que pediram demissão alegaram que “não estavam felizes no trabalho”. Hmm… isso deve dizer algo, não é mesmo? Para justificar a infelicidade, 42,65% afirmaram que estavam em busca de novos desafios; 33,82% se sentiam sem perspectiva de crescimento; 27,94% não se sentiam valorizados no trabalho; e 19,12% tinham um relacionamento ruim com gestores e colegas.
O bem-estar se tornou estratégico
Aí, entra a ideia de que a felicidade funciona como indicador na eficiência da Gestão de Pessoas e da performance dos colaboradores e colaboradoras. Uma pesquisa da Saïd Business School mostra que colaboradores mais felizes são 12% mais produtivos do que os infelizes, além de serem mais focados e, portanto, estarem menos propensos a cometerem erros. Mas, oras, o que significa felicidade no trabalho?
Compreender o nível de satisfação das pessoas com a experiência no trabalho na sua empresa significa, antes de tudo, planejar essa experiência com um ingrediente indispensável: o senso de cuidado. Pessoas são pessoas – e não máquinas – e precisam se sentir pertencentes, valorizadas e motivadas, de modo que o trabalho deve proporcionar este tipo de vivência, muito além de uma remuneração justa.
No contexto que vivemos, profissionais buscam qualidade de vida, flexibilidade na rotina, mas também oportunidades de desenvolvimento e aprendizado em suas carreiras, provocando as empresas a oferecerem modelos remotos ou híbridos de trabalho e a investirem em uma cultura de aprendizagem.
Outro ponto fundamental para a felicidade no trabalho é a relação com as lideranças, já que a postura de líderes para disseminar e praticar valores como inclusão, reconhecimento e confiança é determinante para que talentos se sintam acolhidos e respeitados e, logo, mais felizes. Incentive as lideranças da sua empresa a criar conversas frequentes com as pessoas da equipe para saber o que estão almejando em suas vidas profissionais, como a empresa pode ajudar e ouvir quaisquer que sejam as queixas. Segurança psicológica faz toda a diferença!
A felicidade no trabalho e como indicador de performance pode ajudar as empresas entenderem se as estratégias para a experiência dos colaboradores estão sendo adequadas, guiando o afinamento de expectativas e de possibilidades. Com uma cultura que coloque o cuidado, o bem-estar e a empatia como lentes para estratégias de Gestão de Pessoas, certamente, as empresas terão mais fidelidade de seus talentos, mais engajamento para inovar e resolver problemas. Assim, a produtividade se torna mais aliada da qualidade para, no fim das contas, todos sorrirem! 🙂
E na sua empresa, a felicidade já é um assunto sério? Aqui na Swood, nós acreditamos que a felicidade é contagiante e, com a nossa solução de benefícios flexíveis, apoiamos a estratégia de Gestão de Pessoas no cuidado e na promoção do bem-estar. Conte com a gente para multiplicar sorrisos!
Até a próxima!
Equipe Swood