Já reparou que as empresas estão assumindo novos papéis, ultrapassando a função de produzir e comercializar bens e serviços? Organizações mais atentas ao contexto estão ampliando seu raio de atuação, desempenhando ações capazes de contribuir com desafios que vão além dos seus muros – mas as afetam diretamente. É o caso, por exemplo, das estratégias de diversidade e inclusão; de responsabilidade ambiental; e do cuidado holístico com o bem-estar de seus colaboradores e colaboradoras. Mas há ainda um terreno no qual empresas podem e devem agir: a educação.
Com uma nova economia digital emergindo, novos conhecimentos são necessários. Segundo o relatório de 2020 do Fórum Econômico Mundial, 40% das habilidades essenciais vão mudar nos próximos cinco anos. Até 2025, o trabalho entre humanos e máquinas deve se igualar, elevando a importância das competências essencialmente humanas (pensamento crítico, adaptabilidade, empatia etc.). Atualmente, vivemos uma escassez de talentos que atinge níveis recordes; áreas como e Tecnologia & TI já tem uma das mais altas taxas de escassez de talentos (84%). Essa área, inclusive, deve demandar quase 800 mil profissionais qualificados, entre 2021 a 2025, segundo dados da Brasscom.
Além das habilidades tecnológicas, há ainda o crescimento da demanda por ‘profissões verdes’, ou seja, aquelas que se conectam à preservação do meio ambiente e ao combate à crise climática, exigindo de profissionais conhecimentos relacionados à biologia, ecologia, engenharia, entre outras áreas. De acordo com a Organização Internacional do Trabalho (OIT), esse segmento pode gerar 24 milhões de novos empregos até 2030.
Mesmo com oportunidades surgindo, sem o conhecimento e as habilidades necessárias para lidar com a transformação digital e acompanhar o ritmo das mudanças, pessoas correm risco de reduzirem o grau de empregabilidade, enquanto as empresas terão enorme dificuldade em atravessar e se manterem sustentáveis.
Especialmente no Brasil, onde o acesso à educação de qualidade é um privilégio, e o sistema de ensino não comporta o desenvolvimento de habilidades condizentes com a nova economia, as organizações precisam garantir que estão proporcionando meios e ferramentas para que pessoas possam se desenvolver e continuar atuantes, criando e entregando valor.
Upskilling e reskilling nas empresas
Entendendo melhor o contexto, dá para imaginar como os programas de aprendizagem se tornam estrategicamente vitais para as empresas e ainda impactam positivamente na vida das pessoas, que poderão adequar a jornada profissional às demandas. É aqui que entram em cena os conceitos de upskilling e reskilling, que servem como pilares para a construção de jornadas de conhecimento.
O upskilling se refere ao aperfeiçoamento de habilidades para que profissionais possam desempenhar seu trabalho de forma mais eficiente e atualizada. Já o reskilling está ligado ao aprendizado de novas competências para que as pessoas possam atuar em uma nova área. Inclusive, vale destacar que as oportunidades de desenvolvimento estão sendo aproveitadas pelas organizações para atrair pessoas no processo seletivo, como mostra a pesquisa da consultoria Robert Half.
Investir na formação e evolução é uma maneira interessante de superar o desafio da escassez de talentos e preservar empregos e negócios. Vamos ver alguns cases de como isso já acontece? Siga com a gente!
Empresas que também são escolas
Existem vários níveis de programas de treinamento e desenvolvimento, desde soluções mais pontuais até mesmo a abordagens mais robustas e perenes. Este é o caso, por exemplo, da criação de universidades corporativas, instituições que funcionam vinculadas a uma empresa e têm como objetivo capacitar pessoas em áreas estratégicas.
O conceito não é novo. Em 1931, o Mcdonald ‘s inaugurou a Hamburger University para treinar seus profissionais. Mas foi com o tempo e com a necessidade de (re)qualificação, que esses espaços ganharam mais força. Um exemplo é a Academia Santander, lançada em 2016. Nela, colaboradores têm a oportunidade de ter uma visão macro do negócio, em contato com profissionais de outras áreas e perfis, estimulando a valorização da diversidade e a colaboração durante as qualificações. Além do acesso a cursos pela internet, a academia oferece cursos presenciais para formação em metodologias ágeis, como Product Owner e Squads Ágeis, visando a atualização das formas de gerenciar trabalhos.
Indo ainda mais além, empresas estão preparando não apenas a sua própria força de trabalho, para que tenham resultados mais rápidos, mas também alcançando pessoas que estão fora da empresa, como meio de garantir a formação de futuros talentos. A Toyota, em conexão com o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável da ONU nº 4 (Educação de Qualidade), implementa o STEM Brasil, programa que qualifica professores da rede pública com “técnicas inovadoras para elevar o nível do currículo de física, química, biologia e matemática”, disciplinas indispensáveis para a nova economia. Assim, crianças e adolescentes são inseridos no contexto e têm mais chances de prosperar em suas carreiras e trabalhos, impactando futuros!
Incentive a educação na sua empresa
Como estão os planos de aprendizagem na sua organização? Se você quer fazer a diferença para as estratégias de talentos e também apoiar o desenvolvimento de pessoas, podemos te ajudar com um passo importante: a oferta de benefícios! Na Swood, temos sete categorias de benefícios flexíveis, entre elas, a categoria Educação. Ao disponibilizar créditos, seus colaboradores e colaboradoras vão poder usá-los em universidades, faculdades, cursos livres, escola de idiomas e informática. Curtiu a ideia? É só falar com a gente!
Ao olhar para o desenvolvimento das pessoas da sua empresa, todos se beneficiam, afinal, profissionais evoluem e se mantêm relevantes; resultados são impulsionados; e com a consolidação e expansão dos programas, a organização pode contribuir no enfrentamento das lacunas da educação e transformar muitas histórias.
Esperamos que tenha gostado do artigo. Até a próxima! 🙂