Seus colaboradores e colaboradoras estão felizes no trabalho? Se você ainda não fez essa pergunta na sua organização, é hora de investigar a satisfação das pessoas por aí. Afinal, de acordo com a pesquisa State of the Global Workplace 2022 Report, 79% dos profissionais entrevistados estão infelizes e 60% se dizem desapegados. O estresse na força de trabalho alcançou níveis recordes, também segundo o relatório, alertando empresas do mundo todo a mudarem a abordagem em relação ao bem-estar de seus times.
A felicidade no mundo do trabalho sempre foi um dilema e, por muito tempo, tratada como algo ‘à parte’, algo que se encontra depois de um árduo caminho ou até mesmo uma oposição. No entanto, com as transformações e impactos atravessados, especialmente com a pandemia, a ficha de que as pessoas não vivem de forma compartimentalizada está (finalmente!) caindo. Como resultado de uma cultura que coloca a produtividade acima do equilíbrio entre vida pessoal e profissional, os casos de burnout evidenciaram o problema: o Brasil já chegou a ocupar o topo do ranking entre os países com mais pessoas atingidas pela síndrome.
O desafio é tão real que em 2022, o burnout foi reconhecido pela OMS (Organização Mundial da Saúde) como uma doença ocupacional, compartilhando a responsabilidade da saúde mental dos trabalhadores com as empresas. Em termos econômicos, se considerarmos somente o baixo engajamento, as perdas chegam à ordem de trilhões para a economia global. Ou seja, diante de tudo isso, é inegável que o cuidado com o bem das pessoas deve ser incorporado ao modus operandi das organizações.
Para quem está imaginando que encontrar felicidade no trabalho significa não ter problemas, frustrações e emoções negativas, o caminho não é bem por aí. Na verdade, o sentido de ser feliz trabalhando tem muito mais a ver com se identificar com os valores da empresa, se sentir pertencente, reconhecido e valorizado (financeiramente e emocionalmente), ter relações saudáveis e criar vínculos sociais significativos. Esses fatores despertam para que profissionais possam experimentar o trabalho como fonte de realização pessoal também.
A boa notícia é que gerar um ambiente favorável a este tipo de experiência é possível. Por meio de algumas estratégias, líderes, gestores e gestoras podem proporcionar o cuidado com o bem-estar dos colaboradores e colaboradoras, quer ver só?
Escuta e apoio: é claro que de maneira geral, o que falamos acima vale para todos os colaboradores e colaboradoras, mas vale lembrar que cada pessoa é única e tem desejos, objetivos, necessidades que interferem diretamente no sentimento de felicidade. Por isso, é importante que líderes, gestores e gestoras possam entender sobre esses aspectos em relação aos membros da sua equipe e considerem qual o sentido de satisfação de forma individual. Isso direciona o desenvolvimento de carreira, a linguagem que pode aproximar a pessoa da organização, os benefícios que mais têm importância, as possíveis mudanças de processos e por aí vai.
Benefícios relevantes: essa questão é bem interessante! Se antes a empresa tinha um único pacote de benefícios para disponibilizar ou se restringia a benefícios obrigatórios, como o vale-transporte, agora, as coisas evoluíram. Surgiram os benefícios flexíveis para que organizações possam ampliar a oferta e, ao mesmo tempo, torná-la mais pessoal. Por exemplo, aqui na Swood temos 8 carteiras para que as empresas aloquem os créditos (Alimentação, Refeição, Saúde e Bem-estar, Transporte, Cultura, Educação, Home Office e Livre) e ainda podem permitir a transferência entre elas para que cada colaborador possa utilizar da forma que fizer mais sentido para sua realidade e rotina. Certamente, essa liberdade contribui para aumentar a satisfação e a felicidade! 🙂
Flexibilidade: a gente bate bastante nessa tecla, porque mais equilíbrio entre vida pessoal e profissional está no topo das demandas profissionais. Ainda que a jornada de quatro dias ainda seja um movimento tímido, a possibilidade das pessoas trabalharem de qualquer lugar ou ainda escolherem quando vão ao escritório e os seus horários de começo e fim de jornada podem ser grandes atrativos para os talentos e também motivo de engajamento.
Reconhecimento: por fim, destacamos que estimular as lideranças a elogiarem e reconhecerem as pessoas em seus acertos – e acolherem os erros – além de criar rituais para celebrar conquistas, são maneiras de preencher a experiência dos colaboradores e colaboradoras com a valorização que tanto alimenta o sentimento de pertencimento e felicidade. O reconhecimento emocional é importante, mas lembre que o financeiro não pode ficar de lado 😉
Felicidade e trabalho não precisam ser opostos! Uma pesquisa divulgada pela Harvard Business Review, citada na revista Você RH, aponta que profissionais felizes no trabalho alcançam 85% mais eficiência e 31% mais produtividade. Assim, motivos não faltam para você investir no bem-estar das pessoas da sua organização <3 Conte com a nossa solução em benefícios flexíveis para enriquecer a experiência dos seus colaboradores e colaboradoras e deixá-los mais felizes! Vamos conversar?
Até breve! 🙂